Você já ouviu falar sobre nutrição comportamental? É um movimento que apresenta uma abordagem mais humanizada, considerando importante não apenas os nutrientes, mas a relação do indivíduo com o alimento.

A luta contra a balança e a busca pelo corpo perfeito é uma situação vivenciada por cada vez mais pessoas. Existem hoje no mundo 2,1 bilhões de pessoas acima do peso, isso significa que 1 em cada 3 pessoas está com sobrepeso e obesidade. A busca por dietas milagrosas mostra cada vez mais uma população insatisfeita com o próprio corpo.

Por isso, a reeducação alimentar tem um papel fundamental na mudança de hábitos. E aliada e ela, surgiu um movimento denominado Nutrição Comportamental, que auxilia as pessoas a terem uma relação saudável com a comida. Tem como objetivo mudar a visão restrita e dicotômica dos alimentos bons x ruins, saudáveis x não saudáveis, pode x não pode. De modo geral, pretende que as pessoas saibam identificar o que querem comer e quanto daquilo precisam para saciar sua vontade de fome.

Uma vez identificada essas questões, a pessoa se torna capaz de conduzir sua alimentação de maneira mais eficaz e saudável. Um dos pilares da nutrição comportamental é o comer intuitivo, que leva em consideração as necessidades do próprio corpo, a fome e a saciedade.

O comer intuitivo não pretende ser mais uma dieta com o objetivo principal a perda de peso e sim, resgatar os sinais internos do seu corpo e autonomia alimentar. Nutrição comportamental é comer sem culpa, é reeducar o comportamento, é comer com consciência sem julgamentos, punições e restrições.

Por Karem Fragoso, nutricionista.