Hoje é o Dia da Amazônia, e chegamos a esse 05 de Setembro de 2019 com mais preocupações do que motivos para comemorar.

A principal pauta do momento são, claro, as queimadas. Recentemente fizemos um post sobre elas, por isso hoje aproveitamos a data para falar de outra faceta da preservação da maior floresta tropical do mundo:

“Valorizar nossa floresta é valorizar quem vive nela” Origens Brasil.

Foto: Simone Giovine⠀

A floresta amazônica abriga a maior biodiversidade do planeta — apenas 1 em cada 10 espécies são conhecidas. Mas a floresta não é simplesmente sua fauna, sua flora, e seus mapas fluviais. São também povos pessoas. Que também não estão isolados, mas que representam patrimônios culturais, alimentos, produtos que não são apenas deles, mas nossos.

Não se trata de um ecossistema biológico isolado, a Amazônia faz parte do Brasil e do mundo.

Diminuir o consumo da carne, por exemplo, é sim uma ação essencial para a preservação da amazônia. Mas também é preciso de um consumo positivo, isto é um consumo e valorização de produtos locais, que deem apoio às comunidades locais. Quando criamos um consumo, criamos uma demanda para que a terra seja utilizada de forma diferente, com uma produção que gere benefícios econômicos e sociais ao mesmo tempo que mantém a biodiversidade.

Vemos isso, em produtos como Asa Açaí, os chocolates da Luisa Abram, do Instituto ATA e do selo Origens Brasil, só para citar alguns. Quem tem dúvida, basta entrar no site do Origens Brasil e ver o mapa do desmatamento através dos anos, em contraste com os corredores de áreas protegidas de onde vem os produtos da população tradicional e dos povos indígenas.

A biodiversidade não se mantém quando, em oposição à exploração, vemos a floresta como algo que deve ser intocada. Se preserva a biodiversidade valorizando a biodiversidade.