Letícia Genesini
13 de dezembro de 2016

“Que tal aprender árabe escutando uma contadora de histórias? Ou espanhol, com um grupo de música tradicional cubana? Que tal aprender francês enquanto aprende também um pouco mais da riqueza do continente africano?” É o que propõe o Abraço Cultural, a inovadora escola de idiomas que promove a inserção cultural de refugiados.

O projeto da plataforma social Atados, e que hoje é uma parceria com o Adus – Instituto de Reintegração do Refugiado Brasil, começou em julho de 2015 após a 1ª Copa do Mundo dos Refugiados. O desejo após a primeira experiência era criar um projeto duradouro para a inserção dos refugiados que estão aqui em São Paulo em nossa sociedade.

De imediato viu-se que era uma boa ideia. Não apenas criou-se um sistema de ensino de línguas com professores nativos que traz também uma significativa imersão nas culturas globais, ao mesmo tempo dando trabalho a pessoas em situação de exceção, como mostrou-se um projeto economicamente viável: de cara houve muito mais inscrições do que o esperado.

Como funciona o Abraço Cultura? “O aluno terá aulas regulares focadas no idioma duas vezes por semana. E periodicamente, todos os alunos são convidados para um workshop de tradições, que pode envolver culinária, dança, literatura, cinema, curiosidades, política e história de um país tema da semana.” Hoje eles dão aulas particulares, in-office ou em turmas semestrais de francês, inglês, espanhol ou árabe — as turmas são a partir de R$ 630,00 semestral.

Para saber mais, visite o site.