O Teto não nasceu em São Paulo — nem no Brasil —, mas a ONG que trabalha pela defesa dos direitos de pessoas que vivem nas favelas mais precárias, já atua a 10 anos no país. Presente em 19 países da América Latina, o seu objetivo é diminuir a vulnerabilidade dessas moradias, através do engajamento não apenas de jovens voluntários, mas da comunidade.

A principal imagem que temos da sua ação é da construção de casas, o que não é errôneo, mas o TETO vai além atuando também em pavimentação de vielas, cinema na comunidade, construção de fossas ecológicas, construção de quadras poliesportivas, passeio de crianças ao museu, horta comunitária, oficinas de cunho cultural, entre outras iniciativas. Seja qual for o modo de atuação ele se inicia a partir de dois princípios: a questão de urgência e as queixas da comunidade.

“As famílias das comunidades participam desde o primeiro momento de nossa intervenção, já que são elas mesmas que se organizam para que o TETO comece a intervenção junto a elas”, contam.

Para entender exatamente o que a comunidade necessita os voluntários formam Equipes de Comunidade, que “se reunem com frequência com os moradores (geralmente, reuniões semanais) para, em conjunto, diagnosticar quais são os sonhos daqueles moradores para o desenvolvimento comunitário e assim trabalhar em cima de projetos que visam tornar esses sonhos realidade”. Ou seja, a mudança vem de dentro para fora. “No Brasil estamos desenvolvendo o trabalho com os programas de Formação de Lideranças Comunitárias e de Educação”, acrescentam.

Quer ajudar? Você pode contribuir através da seção “Faça sua doação” no site do TETO ou entrar em contato através do e-mail recursos.brasil@teto.org.br.