Letícia Genesini
08 de fevereiro de 2017

Por mais que São Paulo ainda seja mais cinza do que gostaríamos, a gente sempre encontra uma área verde nova para nos surpreender. Foi o que aconteceu com a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, um espaço ímpar que reúne cultura e biodiversidade local, e que não é conhecido por muitos paulistanos.

A antiga propriedade da família foi doada à cidade, em 1974, seguida à morte de Maria Luisa Ferraz Americano. Não apenas a casa vale a visita pelo seu projeto arquitetônico executado por Oswaldo Arthur Bratke em 1950, mas todo o seu entorno o que ela contém. Lá é possível conhecer peças e documentos ligados à história do Brasil além de um acervo artístico que recobre a nossa história nacional, com exemplares do Brasil Colônia, Império, até obras de grandes mestres modernos, como  Victor Brecheret, Lasar Segall, Alberto da Veiga Guignard, Di Cavalcante e Cândido Portinari.

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Além disso os 75 mil metros quadrados de área verde, fazem o jardim da casa uma das mais importantes reservas ecológicas da cidade de São Paulo. Isto graças ao projeto do paisagista Otávio Teixeira Mendes que substitui uma vegetação de sobretudo pinheiros e eucaliptos, por exemplares autóctones da flora brasileira, como jacarandás, sibipirunas, angicos, paus-ferro, paus-brasil e muitos outros.

Vale a pena inclusive participar das visitas monitoradas (que deve ser agendada). O local também recebe lindos concertos, então vale a pena ficar ligado na agenda.

ENDEREÇO
Av. Morumbi, 4077

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
De terça a domingo, das 10h às 17h30.

VALOR DO INGRESSO
R$ 10,00
(Estudantes e maiores de 60 anos: R$ 5,00)
Todos os sábados a entrada é gratuita.

 



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